No final da década de 1990, um grupo de dez jovens reunia-se regularmente na Praça de Paracuru para dançar forró em torno de um pequeno equipamento de som. Dessa forma, promoviam interações com outros jovens e estimulavam o empoderamento por meio de duelos de dança com outros grupos.

Naquele período, procuraram o bailarino Flávio Sampaio para auxiliá-los na contratação de um professor de forró, a fim de aperfeiçoar suas performances. Flávio, natural de Paracuru, atuava em Fortaleza na implementação de uma escola de dança vinculada ao Governo do Estado.

Algum tempo depois, e após certo convencimento, Flávio Sampaio passou a capacitar os dez jovens em outras técnicas de dança, até que formaram a Paracuru Companhia de Dança. Em pouco tempo, passaram a se apresentar regularmente em eventos e festividades da cidade. Com o crescimento, surgiu a necessidade de repassar a outras crianças e adolescentes os conhecimentos adquiridos. Inicialmente reuniram quarenta crianças e, em 2003, com recursos próprios, fundaram a Escola de Dança de Paracuru e criaram a Associação Dança, Arte e Ação, para dar suporte às atividades.